Nó em Pingo D’água

Olá,

Os visitantes mais antigos do blog e do podcast sabem da minha grande admiração pelo grupo Nó em Pingo D’Água. Na minha opinião, eles criaram uma forma absolutamente pessoal, muito bonita e moderna de se tocar choro - forma essa que se traduz principalmente nos arranjos e composições do grupo. Na maneira como orquestram as partes de cada instrumentista e como organizam os músicos em diferentes formações, interpretando diferentes funções. O Nó cria uma agradável variedade de sonoridades com uma formação relativamente simples. Para mim, ao ouví-los tocando, aquela balela de que as “modernidades” tornaram o choro jazzístico parece uma grande piada de mau-gosto, chavão de tradicionalista mal-informado. Ouçam e me digam: o que o Nó em Pingo D’água faz tem alguma coisa a ver com jazz?

A apresentação foi gravada nos EUA em 2003 (durante uma turnê que o grupo fez por várias cidades americanas), e no repertório temos uma bela seleção de composições dos membros do grupo e incríveis arranjos para temas do mestre Jacob do Bandolim (a quem o grupo já dedicou um disco, o segundo trabalho do Nó, intitulado Receita de Samba). Destaque para o contrabaixo do grande Papito (fundamental na sonoridade do grupo) e para os belos improvisos do bandolinista Rodrigo Lessa.

1 - Assanhado (Jacob do Bandolim)
2 - Biruta (Jacob do Bandolim)
3 - Bole-Bole (Jacob do Bandolim)
4 - Valsa da Noite (Mario Seve)
5 - Travessuras de Maíra (Papito)
6 - Conversa Fiada (Rogério Souza)
7 - Pra Dois Amores (Celsinho Silva/Dininho)
8 - Pagode Jazz Sardinhas Club (Rodrigo Lessa/Eduardo Neves)
9 - Alvorada (Jacob do Bandolim)

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